A última lágrima do Sol
A última lágrima desceu fria
No rosto, como a neve
A última lágrima decidiu
Nem tocar ao chão...
Solitária Ela secou ao rosto
Com o auxílio das mãos
Em dois segundos evaporaram-se
Dos olhos que as enxergava nem embaçava
Caíram! Acabou, é assim que termina?
Todo começo tem um fim
E todo Fim é um começo sim
Devemos derrubar a fortaleza...
E recomeçar tudo do zero novamente,
Mas reconstruí-la mais forte
O tempo se encarrega do resto,
O meu papel aqui é apenas viver Sr!
A poesia se encerra, fecha seu ciclo
Melhor seguir em frente,
Nada nesse mundo é pra sempre
Cabeça erguida e fé pra fechar a ferida
Não há outro jeito senão viver
Tomei o conselho de Mãe,
Desta vez não o desperdiçarei
Antes não o ouvi agora eu o escutei
Acabou.
O peito dói, a saudade corrói
Mas de hoje não passa
Acabou, eu desisti! Sim!
A vida é boa demais pra se lamentar
A vida inteira, o passado...
Passou, o futuro, começou,
Eu ainda vou Comandar meu coração
Estancar as feridas d’alma
Sem parar de viver,
Viva o dia, se arrependa do que
Não fez! Curta! Pois a vida é Curta
Aprenda vivendo e viva aprendendo
Mergulhe! Mas saiba nadar...
Daqui pra frente apenas viva
Apenas acredite: O Sol existe!