Ironia

Certa vez um poeta disse:

_nunca vou amar, pois será o mesmo que enfiar uma estaca em meu peito.

Com o passar dos anos um velho sábio disse a ele que por mais que tentasse nunca conseguira mandar em seu coração, pois o amor é um sentimento que se descobre e não se nasce sabendo.

O poeta decidiu ignorá-lo.

O tempo se encarregou de mudar seu ponto de vista trazendo a jóia mais rara e preciosa de todo o universo sua “alma gêmea”

Pela tão elevada circunstância o mesmo não pode domar seu coração que foi roubado no primeiro instante em que a tocou com seus lábios...

O poeta descobriu o que é amar e também o que é solidão, amadureceu e sofreu tanto que caiu em abismo, que, no entanto era obscuro e trazia a tona todas suas lembranças das mais inesquecíveis as mais amargas.

Até então o poeta não sabia porque havia caído e nem porque sua alma gêmea parecia tão distante, porém, resolveu imaginar e recordar toda sua história de amor até que chegou a um ponto que não conseguiu prosseguir o “fim” embora fosse o nunca imaginado.

Terminou destruído embora esse abismo existisse apenas nas profundezas de seu coração.

O poeta não agüentando mais decidiu expressar tudo o que sentia por ela, apesar de amá-la tanto tentou ao menos expressar um terço de todo seu amor...

Um pouco difícil, pois ele não sabia como dizer:

Que se um dia a perdesse seu mundo e sua vida paravam.

Não conseguia mostrar a ela que seu amor era maior do que o numero de cada gota de água que existe no mundo do que o numero de cada grão de areia e que até no último dia de sua vida continuaria há amando... porem ele conseguiu, pois esta olhando pra ela agora!

Essa poesia, ou melhor, carta de amor foi dedicada ao amor da minha vida...

Lucas Israel
Enviado por Lucas Israel em 21/02/2007
Código do texto: T388426