Resvalando em cachoeira


Foi naquele encontro que eu fiquei abatido
As pedras rolavam do abismo sobre mim
E a chuva caia em pedaços no meu íntimo
Automatizando num relâmpago essa cruz
Eu sei, eu compreendo o mar e a minha luz
Se não fosse o fogo desse amor não haveria paixão
Nevoando o passado que foi ontem e ficou para trás.

Da sinceridade ouvida que se desfez o afeto
Embebido na travessia do vento com a maré
Sem fé, caiu a amizade que tanto eu quis
Aprofundando no mar desértico da ilusão
Não sabendo que eu sou o amor
Que brota da cachoeira prazenteira
Descendo sem rima a inclinação não voltou.


Vídeo

https://www.youtube.com/watch?v=ErNQXs9I7gc




ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 16/09/2012
Reeditado em 16/09/2012
Código do texto: T3884152
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