Guerrilhas andejas
O sol da tarde caindo
Trazendo repontes de aurora
Lembranças de outrora
Numa despedida sem igual
Lembro do último mate
Cevado com maçanilhas.
Lá no poente escuro finda – se o dia
Levando embora todos os anseios bastardos
De cavaleiros andejos
Com sina de desgarrados
Estimados em oração.
E noite adentro cantam – se versos longos
De saudades do calor dos dias,
Do viço da vida diurna,
Dos arreios,
Dos mangos,
Flertes de guerra a postos
A espera de mais um combate
Desprendendo a alma das rédeas
Largando de mão
Sentido o pulsar lento do coração...