O Barulho do Trovão

Quando os sonhos se perdem,

É porque se perdeu os sentidos,

Ouve-se então,

O barulho do trovão.

Parecendo confortar,

Tudo aquilo que ficou em haver,

E as ondas do mar,

Parecem até me conter.

E a tristeza presa em blocos de concreto,

Sob a laje que cobre a solidão,

Ouço novamente,

O barulho estrondoso do trovão.

E ainda penso,

Em tudo que ficou pra trás,

E se tiveres bom senso,

Verás que também sou capaz.

De suportar a dor,

Provocada pelo choque,

Do frio e do calor.

Num dia do verão,

Onde a tempestade traz,

A imagem do relâmpago,

E logo após vem o barulho do trovão.

Danilo Figueiredo
Enviado por Danilo Figueiredo em 15/09/2012
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