SINTA-SE
SINTA-SE...
Quantos convites já te fiz menino?
Nas minhas lágrimas que desciam mescladas
Com letras acinzentadas, mas jamais apagadas
No meu sorriso que trazia letras douradas
Com o mapa da minha alma
Calada, mas jamais cansada
E o meu olhar, o que te dizia?
Não via neles que eu te seduzia?
Quantos calendários foram desfolhados
Na confecção desse convite
Papel e mais papel
Às vezes trevas as vezes céu
Às vezes alegria às vezes ciúme
Ou somente azul admiração
Ou rósea ilusão...
O que agora me pedes ,
é o que no silêncio
todos os dias te dou:
a perenidade do meu amor!
Pode vir menino
Pode me ensinar
Outros tempos
do verbo amar