SINTA-SE

SINTA-SE...

Quantos convites já te fiz menino?

Nas minhas lágrimas que desciam mescladas

Com letras acinzentadas, mas jamais apagadas

No meu sorriso que trazia letras douradas

Com o mapa da minha alma

Calada, mas jamais cansada

E o meu olhar, o que te dizia?

Não via neles que eu te seduzia?

Quantos calendários foram desfolhados

Na confecção desse convite

Papel e mais papel

Às vezes trevas as vezes céu

Às vezes alegria às vezes ciúme

Ou somente azul admiração

Ou rósea ilusão...

O que agora me pedes ,

é o que no silêncio

todos os dias te dou:

a perenidade do meu amor!

Pode vir menino

Pode me ensinar

Outros tempos

do verbo amar

Conceição Castro
Enviado por Conceição Castro em 15/09/2012
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