Amor para sempre

Pena, a flor não se abriu,
Mas encanto tua face trazia
Na qual o amor flamejava.

À vastidão te via a selva
A beleza, um sonho a mais
A brandir no infinito das coisas.

Arco-íres doirados, visão
Dos que amam de verdade
Antes, durante e após o sol nascer.

No enleio do sentimento, amor,
Via-te, de maneira abstrata,
Ornar a ilusão de minha alma.

E neste vendaval de ternura e paixão
Apossaste-te de mim como quem
Entra numa casa para sempre morar.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 15/09/2012
Reeditado em 18/09/2018
Código do texto: T3882721
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