A ROSA AZUL BASILISSA
(Sócrates Di Lima)


A rosa azul do olhar,
Formosa,
Textura peculiar,
Charmosa.

A rosa...
Azul safira,
Como o canto da lira,
A rosa...viçosa.

Pétalas sublimadas,
Celeste azul de passarinhar,
No céu em nuvens caladas,
A rosa azul, a admirirar.

Como as iris de Basilissa a olhar,
A rosa....
Um jardim a desfolhar,
Minha poesia em prosa.

Ela no seu novo portal,
Um ano a mais na sua vida,
Um aniversário que marca sem igual,
A jovem mulher que amo, tanto querida.

E o sempre azul olhar a me encantar,
Rosa azul dos meus canteiros,
Saudade a escorrer pelos olhos a lacrimejar,
Na saudade e desejos, parceiros.

A rosa que não é a de Hiroshima,
Nem a rosa funestra,
Nem do vernelho se aproxima,
Da rosa azul na minha destra.

E se eu disser que dela não tenho saudade,
Minto...
Só a sua volta suprirá dessa ansieade,
Sinto.

E que fale aos sussurros as outras rosas,
Pelos jardins que voam o eu beija-flor,
Não corro atrás das borboletas folgosas,
Minha rosa azul, sempre será, meu único e último amor.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 14/09/2012
Reeditado em 21/09/2012
Código do texto: T3882144
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