A ROSA AZUL BASILISSA
(Sócrates Di Lima)
A rosa azul do olhar,
Formosa,
Textura peculiar,
Charmosa.
A rosa...
Azul safira,
Como o canto da lira,
A rosa...viçosa.
Pétalas sublimadas,
Celeste azul de passarinhar,
No céu em nuvens caladas,
A rosa azul, a admirirar.
Como as iris de Basilissa a olhar,
A rosa....
Um jardim a desfolhar,
Minha poesia em prosa.
Ela no seu novo portal,
Um ano a mais na sua vida,
Um aniversário que marca sem igual,
A jovem mulher que amo, tanto querida.
E o sempre azul olhar a me encantar,
Rosa azul dos meus canteiros,
Saudade a escorrer pelos olhos a lacrimejar,
Na saudade e desejos, parceiros.
A rosa que não é a de Hiroshima,
Nem a rosa funestra,
Nem do vernelho se aproxima,
Da rosa azul na minha destra.
E se eu disser que dela não tenho saudade,
Minto...
Só a sua volta suprirá dessa ansieade,
Sinto.
E que fale aos sussurros as outras rosas,
Pelos jardins que voam o eu beija-flor,
Não corro atrás das borboletas folgosas,
Minha rosa azul, sempre será, meu único e último amor.