AMANHECEMOS
(Sócrates Di Lima)

Limiar do dia,
Indo em busca de mim,
Sem qualquer ironia,
Ao reencontro do meu " Eu" assim.

E não hã como me reencontrar sem ela,
Pois é o meu ponto de partida,
Meu principio meio e fim é dela,
Minha chegada, meu ponto final, .

Sego com Basilissa o destino,
Que o dia já marcou,
Uma mulher menina, um  homem-menino,
Um amor que nunca se acabou.

Eu, como um puro sangue,animal que me inspiro,
Galopando o mundo,
Fazendo meu giro,
Revivendo, o amor profundo.

Ela, meu próprio destino,
Minha tatuagem no punho,
Perpetuação que assino,
Lavra do meu próprio cunho.

No limiar do dia, amanheço,
Não padeço,
tenho endereço,
ELA, minha vontade sem preço.

E se eu sigo o meu Norte,
Ela também me segue

Temos a nossa sorte,
Na nossa  velocidade.

Amanhecemos contente,
Cheios  de alegria,
Renovados no desejo inocente,
Nos versos da poesia.

Contentes por estarmos aqui,
Nos braços do Bondoso o Deus,
Que nos faz ir e vir, aqui, ali,
Vivendo os amanheceres, que são dela e  meus.

Amanhecemos
Em estado de graça,
Vontades de cometer loucuras como nunca fizemos,
Sentir novamente a loucura do amor que  nos ultrapassa.

Amanhecemos.
Sem tropeços,
Mil adereços,
O que, precisamos hoje,  ela merece, eu mereço.





 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 14/09/2012
Reeditado em 14/09/2012
Código do texto: T3881405
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