TODAS AS FLORES
(SóCrates Di LimA)

Todas as flores,
Parecem iguais,
Tem odores e cores,
Espinhos e coisas mais.

Elas apenas se parecem,
Mas, não são paritárias,
Contudo, todas possuem pólem,
E se multiplicam em várias.

No entanto,
Só existe uma flor,
Que é meu encanto,
É o meu único amor.

Ela é explendorosa,
É a mais bela de qualquer exemplar,
Mas, além do espinho tem tom de furiosa,
Se eu tocá-la sem jeito, espeta-me pra rasgar.

Por isto ela é a dona do meu jardim,
Nele, só dá ela,
Está espetada em mim,
E eu, nela!

Todas as flores são belas,
Mas, igual a ela, não tem,
Amarela, vermelha, enfim,  aquarela,
Tem a sua melhor cor, é o azul também.

Não a troco por  outra nenhuma,
Pois, tudo que eu necessito, encontro nela,
Mulher, amante, mãe, amiga, uma a uma,
Basilissa é a flor, é cravo, é canela.

E por mais que em palavras eu cante,
Não terminarei a mais intensa canção,
Flores mil, não é ploriferante,
Igual minha Maria, dona do meu coração.

E não tem nhenhenhém...
Nem saramaleco...
Nem tufo do mucurufo também,
É minha mulher, é do balacubaco

E assim eu faço em formosura,
E na minha alma tantas cores,
Não é desenho, rascunho ou pintura,
Ela é minha obra de arte, a mais doce espinhenta de todas as flores.


ETA...flor espinhenta!
......E eu gostchu.



 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 13/09/2012
Reeditado em 13/09/2012
Código do texto: T3880649
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