TODAS AS FLORES
(SóCrates Di LimA)
Todas as flores,
Parecem iguais,
Tem odores e cores,
Espinhos e coisas mais.
Elas apenas se parecem,
Mas, não são paritárias,
Contudo, todas possuem pólem,
E se multiplicam em várias.
No entanto,
Só existe uma flor,
Que é meu encanto,
É o meu único amor.
Ela é explendorosa,
É a mais bela de qualquer exemplar,
Mas, além do espinho tem tom de furiosa,
Se eu tocá-la sem jeito, espeta-me pra rasgar.
Por isto ela é a dona do meu jardim,
Nele, só dá ela,
Está espetada em mim,
E eu, nela!
Todas as flores são belas,
Mas, igual a ela, não tem,
Amarela, vermelha, enfim, aquarela,
Tem a sua melhor cor, é o azul também.
Não a troco por outra nenhuma,
Pois, tudo que eu necessito, encontro nela,
Mulher, amante, mãe, amiga, uma a uma,
Basilissa é a flor, é cravo, é canela.
E por mais que em palavras eu cante,
Não terminarei a mais intensa canção,
Flores mil, não é ploriferante,
Igual minha Maria, dona do meu coração.
E não tem nhenhenhém...
Nem saramaleco...
Nem tufo do mucurufo também,
É minha mulher, é do balacubaco
E assim eu faço em formosura,
E na minha alma tantas cores,
Não é desenho, rascunho ou pintura,
Ela é minha obra de arte, a mais doce espinhenta de todas as flores.
ETA...flor espinhenta!
......E eu gostchu.
ETA...flor espinhenta!
......E eu gostchu.