AMOR E ALEGRIA
(SóCrates Di LimA)
Voltei a ter o prazer,
De escrever só pra ela,
Minha inspiração está pra ver,
Outra inspiração longe dela.
Esqueço as aldravias,
Os poetrix e haikais,
Remanescências não são poesias,
Nem o prazer dos meus ais.
Sinto-me renovado,
Como quem toma um banho de chuvas,
Estou muito mais encaixado,
Como mãos que vestem luvas.
Quero novamente encantar,
A mulher dona dos meus versos,
E pra ela sempre cantar,
As canções em cantos expressos.
Visto vestes talares,
De poesia, amor e alegria,
Conexos como milhares de pares,
Cheios de amor, realidade e fantasia.
Amor e alegria,
Saudade e magia,
Basilissa é minha noite e dia,
Manhãs e tardes de folia.
E assim quero continuar,
Aprendendo e amando,
Com louvor de prazer poetar,
Melhor do que ficar, pelos cantos chorando.
Porque a saudade não é morte fulminante,
Aos poucos ela vai definhando,
Melhor um tiro de bazuca de um atacante,
Do que sentir aos poucos, a saudade matando.
Por isto ela em tempo Basilissa voltou,
Para continuar a sorrir comigo,
Tudo entre nós se renovou,
Amor e alegria, sem castigo.