...Inventário!
Parto...
Meu olhar é teu!
Vigia em sensibilidade
A candura que não vias,
E não advinhas que foram tuas.
Jamais, minhas!
Parto...
Meu coração é teu!
Leva-o em pensamento,
Sopra nas colinas
As rimas que ti amaram
Enamorada!
Parto...
Meu beijo é teu!
Consuma-o nos lábios que forem teus.
Os teus não serão meus,
Ao tanto do gosto meu!
Parto...
Meu verso é teu!
Então eu parto
Dos versos teus
Que não são meus!
Parto...
Meu mais duro parto
- Parto de amor! –
Que a saudade avisa:
É mais forte que a dor!
Parto...
Deixo-lhe meu inventário!
Nele tudo tende a desaparecer,
O eu, a história, o tempo.
Nunca, porém, o amor!
Meu olhar é teu!
Vigia em sensibilidade
A candura que não vias,
E não advinhas que foram tuas.
Jamais, minhas!
Parto...
Meu coração é teu!
Leva-o em pensamento,
Sopra nas colinas
As rimas que ti amaram
Enamorada!
Parto...
Meu beijo é teu!
Consuma-o nos lábios que forem teus.
Os teus não serão meus,
Ao tanto do gosto meu!
Parto...
Meu verso é teu!
Então eu parto
Dos versos teus
Que não são meus!
Parto...
Meu mais duro parto
- Parto de amor! –
Que a saudade avisa:
É mais forte que a dor!
Parto...
Deixo-lhe meu inventário!
Nele tudo tende a desaparecer,
O eu, a história, o tempo.
Nunca, porém, o amor!
Liliane Prado
(Exercício Poético)
Escrito em 04/07/2010
- página 04
(Exercício Poético)
Escrito em 04/07/2010
- página 04