ESPERANÇA, AMOR E VIDA
Enquanto um sopro de vida existir
Neste corpo quase inerte que carrego,
Há de fluir do âmago deste coração
Um sentimento bem contrário ao que renego
Contraditório a tudo o que sofreu
Essa matéria débil e mortal
E esse espírito forte, rígido e eterno,
Se sobrepõe com mais amor, o dom vital
E quando penso haver chegado o fim de tudo
Onde o nada é o que restou para lembrar,
Eis que me surge uma força estranha e não sei como,
Faz-me sentir, que ainda posso amar!
Poeta J. Pinheiro
Do seu Livro "Meus versos, minha vida"