E por falar em Amor...

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...amar, em suas verdades

Não é um assinar de contrato

Onde cláusulas proibitivas

Podam a liberdade do ser.

Amar não é ao outro aprisionar

E sim intimamente se envolver

Compartilhando estimas buscando a essência,

Retirando o melhor em cada momento

É não querer a completa dominação

Tentando uma lavagem cerebral para se tornar único

E arbitrariamente fazer da amada propriedade particular

Onde virtudes se desfazem em desmoralização.

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E por falar em amor...

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Falar sobre o amor, às vezes,

é difícil, para não dizer quase impossível

porque cada um tem sua própria maneira de pensar

e em convicções são diversas as formas encontradas.

Afinidades em comuns geralmente fazem a diferença,

mas devemos levar em conta o grau de intelectualidades

e nos afazeres pessoais as mesmas preferências sobre o

sentimental sempre contabilizando ao nosso favor o que

é realmente o querer. Quando confessamos estar amando

alguém e na reciprocidade achamo-nos naturalmente

agraciados agradecendo a bênção divina que no momento

de aceitação torna-nos extremamente felizes. Mas jamais

teremos a absoluta certeza que será preenchida em totalidades

às desejadas expectativas. Geralmente em um relacionamento

amoroso, “um dos” inicialmente já deixa esclarecido que pretende

impor regras pensando em obter exclusividade, - no dito popular,

cortar as asinhas para o impedimento do voar em outros horizontes...

A pretensão de tornar o ser dependente esquecendo-se da vida social

ao negar um simples cumprimento a seus iguais-aproximar-se e dialogar com alguém do sexo oposto, nem pensar, é o mesmo que desejar um tiro

de espingarda na fronte!...A proibição ilógica logo se faz presente

no usar de argumentos absurdos, contrários a convivência universal

– somos só nós e isto nos basta, não precisamos de mais ninguém.

Nada pode ser mais enganoso e incorreto do que isto. Porque o amar

é justamente o demonstrar de felicidade ao qual deve ser dividida

com todos aqueles que se encontram fazendo parte “ou não” de uma vida afetiva. O amor em suas verdades precisa de pequenos detalhes que no decorrer da relação se fazem importante, fundamental é a sinceridade desprendida pelo coração. Amor em naturalidades não atente pressões, não suporta muito tempo a troca de mentalidades

e por mais que queiramos convencer a enamorada (o) a seguir em

uma só direção, são apenas ânsia de dominação prejudicial e que um belo dia se infiltrará dúvidas que fatalmente aniquilará os laços já estabelecidos no crucial da separação. No amor, para ser bem sucedido devemos ter plena consciência do que realmente queremos,

e não o parcelamento de qualidades...

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Elio Moreira
Enviado por Elio Moreira em 12/09/2012
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