Amor, sublime amor

Nunca é tarde demais, é sempre cedo!

Nunca é tarde para amar, só meditar

sobre o amor. Bem, seja como for

não é nenhum degredo, é visitar

o novo floral e, colher a flor

sem par, é recolher

novo brinquedo

com àquela

paz qual

isenta-se

do medo.

Pois, o amor

é cálice a transbordar

de delicioso e espumante segredo.

Cale-se; e jamais aponte o dedo, pois, não sabe sequer errar,

quiçá; o que é amor, porém, para aprendê-lo é sempre cedo.

Amar é a maré em seu refluxo a lhe puxar de volta ao lugar;

pela antiga luta, jungida de fé, a qual é o seu novíssimo lar.

É a vida a lhe mostrar; a sua permanência reta, ou em pé.

Como pode enxergar, é apenas o seu próprio caminhar

para nunca deixar de amar o valor do céu, da terra

e do mar, neste maravilhoso lugar que por hora

se aflora como seu lar, antes que vá embora.

Recordo-me de um dia lindo,

que ao longo de muitos anos findos

para trás ficou. Olho para minha amada

e aos sulcos aprofundados em sua meiga face,

que ao longo dos anos frutificou. Suturados pelo tempo

marcas de amorável companheirismo inefável ao contratempo,

simplesmente afável e louvável.

Considero-me abençoado de Deus,

que a sua misericórdia me promoveu

pela qual frutificou maravilhosos frutos

de algumas gerações. Décadas de amor,

compreensão, e onusto de maviosas canções,

rodeado de filhos e netos de variadas idades.

Tudo isto me faz indiscreto, e transparente,

transbordante de alegria a seguir avante

e, triunfante ao lado de meus entes,

cultuando as minhas sementes,

pois, fiz o melhor que sabia.

Tentei plantar alegria.

Amor, sublime amor

jbcampos
Enviado por jbcampos em 12/09/2012
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