Amor, sublime amor
Nunca é tarde demais, é sempre cedo!
Nunca é tarde para amar, só meditar
sobre o amor. Bem, seja como for
não é nenhum degredo, é visitar
o novo floral e, colher a flor
sem par, é recolher
novo brinquedo
com àquela
paz qual
isenta-se
do medo.
Pois, o amor
é cálice a transbordar
de delicioso e espumante segredo.
Cale-se; e jamais aponte o dedo, pois, não sabe sequer errar,
quiçá; o que é amor, porém, para aprendê-lo é sempre cedo.
Amar é a maré em seu refluxo a lhe puxar de volta ao lugar;
pela antiga luta, jungida de fé, a qual é o seu novíssimo lar.
É a vida a lhe mostrar; a sua permanência reta, ou em pé.
Como pode enxergar, é apenas o seu próprio caminhar
para nunca deixar de amar o valor do céu, da terra
e do mar, neste maravilhoso lugar que por hora
se aflora como seu lar, antes que vá embora.
Recordo-me de um dia lindo,
que ao longo de muitos anos findos
para trás ficou. Olho para minha amada
e aos sulcos aprofundados em sua meiga face,
que ao longo dos anos frutificou. Suturados pelo tempo
marcas de amorável companheirismo inefável ao contratempo,
simplesmente afável e louvável.
Considero-me abençoado de Deus,
que a sua misericórdia me promoveu
pela qual frutificou maravilhosos frutos
de algumas gerações. Décadas de amor,
compreensão, e onusto de maviosas canções,
rodeado de filhos e netos de variadas idades.
Tudo isto me faz indiscreto, e transparente,
transbordante de alegria a seguir avante
e, triunfante ao lado de meus entes,
cultuando as minhas sementes,
pois, fiz o melhor que sabia.
Tentei plantar alegria.
Amor, sublime amor