Em silêncio desafiador
Imerso na ventania dos pensamentos...
Tua ausência sangra em fracasso terminal
No tapete estendido...
Talvez tenha sido o inesquecível ardor
Do teu corpo em impulsos
Incontroláveis, chamejantes, ardentes,
Em descargas de êxtases,
Em soluços esguios, curvados de encantamento,
Gritavas ao envergar o corpo...
Impregnando-me e fazendo-me estremecer,
Atordoando meu ser inteiro.
“Nassitul mi ad...”
Não consigo
Apagar o sabor da tua ausência
Nem beber a taça trincada de sonhos
Gotejantes,
Espalhados pelo chão.
Imagino tua pele sedosa e trêmula
Meu olhar não te alcança...