***ECLIPSE DE AMOR***
Agora o tempo ínfimo e cruel se fora vagando
Apenas raras lembranças daquele amor ficou
Pobre da brilhante lua que foi se apagando...
Quando aquela falsa eclipse seu brilho retirou!
Não se pode mais contar nem as estrelas,
Que um dia testemunharam tamanho ardor
Todas as rosas se fizeram na cor vermelha
Mediante às lágrimas de sangue pela dor!
Era tudo tão intenso e demais maravilhoso
Uma sensação única, louca e inexplicável,
Pensava eu, ser ele um gentleman honroso
No final se viu só um homem como tantos
outros, e no amor muito pouco louvável!
Por que será que esta vida nos decepciona?
Me questiono a cada segundo e todo instante...
Se quando um coração com amor te recepciona
Não deveria merecer nunca nenhum falso amante!
Já não grito mais o teu sagrado nome...
O teu semblante está em mim se perdendo
Até já me perdi do meu antigo codinome
E agora, neste tempo vil , pouco a pouco vou morrendo!
Irlene Chagas
A Poetisa do Amor