***ECLIPSE DE AMOR***

Agora o tempo ínfimo e cruel se fora vagando

Apenas raras lembranças daquele amor ficou

Pobre da brilhante lua que foi se apagando...

Quando aquela falsa eclipse seu brilho retirou!

Não se pode mais contar nem as estrelas,

Que um dia testemunharam tamanho ardor

Todas as rosas se fizeram na cor vermelha

Mediante às lágrimas de sangue pela dor!

Era tudo tão intenso e demais maravilhoso

Uma sensação única, louca e inexplicável,

Pensava eu, ser ele um gentleman honroso

No final se viu só um homem como tantos

outros, e no amor muito pouco louvável!

Por que será que esta vida nos decepciona?

Me questiono a cada segundo e todo instante...

Se quando um coração com amor te recepciona

Não deveria merecer nunca nenhum falso amante!

Já não grito mais o teu sagrado nome...

O teu semblante está em mim se perdendo

Até já me perdi do meu antigo codinome

E agora, neste tempo vil , pouco a pouco vou morrendo!

Irlene Chagas

A Poetisa do Amor

Irlene Chagas
Enviado por Irlene Chagas em 11/09/2012
Código do texto: T3876039
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