Eu vou bater em sua porta
Como um pedinte sem rumo
Pois sem você eu não me aprumo
Vivo qual uma vara torta
 
Onde está o sustentáculo
Daquela vida promissora
Pôs em fuga o meu vernáculo
Desta alma sonhadora
 
E aqui eu me desmancho
Um miserando sem valor
Repudiando a sua dor
Vou vagando qual um manco
 
Até que a vida me resgate
Vou seguindo o meu destino
Com a esperança de um menino
Ou inté que o mundo me abate
 
Talvez eu morra no caminho
E daí? Sou réu, sou culpado
Desta vida em desalinho
Eu só queria ser amado
 
E ter o direito de entregar
Sem culpa e sem pudor
E em suas mãos colocar
A esperança do amor
atilathomaz
Enviado por atilathomaz em 11/09/2012
Reeditado em 13/08/2018
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