QUERO SILÊNCIAR MINH'ALMA EM TI...
Quero silênciar minh'alma em ti...
Divagar em tua essência...
Ainda, que aches que meus poemas...
Não mais te contém...
Infindo é o amor que em mim plantou...
Decifrado em nosso desejo...
No sopro brumado que me leva a plainar...
Em teu amor...
Maravilhosamente me situo em teu prazer...
Ainda, que teus pensamentos fazem a dor...
Da indiferença façam a tu'alma ser corroída
Pela dúvida de não mais me ter...
No silêncio do sereno que orvalha tu'alma...
Adentrada no desejo de me ver...
E, me ter...
Nossa, não vejo a hora...
Na aurora boreau do teu romântismo...
Nos banhos que a lua prateada nos dar...
No néctar decífrado em tua boca...
Meus poemas amor contém você...
E, no teu âmago tu sabes que
Nunca vais me perder...
Pois, você chegou quando meu coração agonizava...
No mais gélido marmóre eu jazia...
Em uma redoma fria congelava minh'alma...
Portanto, tenha certeza meu coração...
Percorrem as árterias do teu amor...
As veias do teu querer...
Nos vasos infindos do teu insano desejo.
Voos cristalinos em teu corpo a despertar...
Te sinto voar pro meu colo acolhedor...
Semente que semeadas foram,
Em teu fértil solo...
No planto intenso é o teu amar...