Olhos de amor

Não me olho, não me sinto não me vejo.

Não me escrevo, se escrevo não me leio.

Quando amo, dou-me aos prantos, nos anseios.

Quando parto,não me aceno,deixo rastros, tantos, para se ler.

Nos intervalos (...) partindo, fica tanto a dizer.

Se dormir,não durmo,jaz ai um sonho, a morrer.

No amor, entretanto, deita-me os lábios ao ombro.

Neste amor os encantos, não me deixando sofrer.

Raí nonato.