Poesia doce-enluarada

Amor de altura,

candura doce-enluarada,

manhã ensolarada em mim.

Enfim, vejo a luz esperada,

prateada no olhar assim puro.

Juro certezas futuras.

Amor de bem querer,

de sempre ter fulgor,

calor de fúria branda.

Brasa e brisa breve,

leve ardor de chama

na trama do escritor.

Amor de simetria

sintonia fina, exata,

segura nos passos,

nos laços sagrados ao tempo.

Melodia, constante nostalgia,

ânsia ressonante dia-a-dia.

Felix Ventura
Enviado por Felix Ventura em 20/02/2007
Código do texto: T387105
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