Porque é tempo de amoras...
Aromas decompõe a brisa
Encorpam-na de estimas
O silêncio transfigura o tempo
Quentes são os olhos febris de paixão
Pelas avenidas vazias coração sorri
Córregos inauguram hinos futuros
Enquanto as mãos acariciam o retrato...
Hoje, ontem e amanhãs de mãos dadas
Alianças arcoirizadas decoram versos
Incertos são os sonhos
Perfeitos são todos amores
Concreto alicerce do farol
Possível vislumbrar o invisível
Que se sabe possível de aportar...
Suporta-se a saudade
Porque houve tanto...