MENINA
Menina de graça poética
Que reacende a cada dia
Intercalando-me na memória
Os dias notáveis tidos.
É a potestade de meus dias
O meu maior brio
E da mesma forma
O meu grande contentamento.
Por isso hoje digo menina
É o meu amor em prosa
É o meu amor em versos
És o meu amor e pronto (...)
Venha menina, venha dançar.
Dançar como as borboletas
Enquanto colhemos as flores
Aquelas que enfeitam nossa vida.
Vem ó menina, contemplar os lírios.
Estes que florescem nos campos
Nos campo de nossos corações
Vem meu amor, desvendar-me todo.
Ó menina, você é meu vício.
Longe de ti, não consigo.
E de seus beijos, o menina.
Como criança por doce, apego-me!
Menina, potestade, amor (...)
Tantas formas cabo chama-la
Mas entre tanto retrato de flor
Flor menina, que quero, para todo SEMPRE.