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Aqui, em Itacaré, o tempo aberto,
Enaltece a estonteante beleza do lugar.
Torna-se obrigatório,
Como devoção de oratório,
Profundamente respirar,
Para desfrutar da riqueza,
Da pureza,
Dos ângulos que não são retos!
 
O azul impetuoso,
O mar reflete malicioso...
Acresce uma malemolência,
De perder a consciência!
O ar ganha uma amistosidade...
Que se esparrama por toda a cidade,
E deixa a gente assim...
Com essa vontade de dizer... sim!
 
Aprendi a gostar,
Por conseguir enxergar
Poesia em todo canto...
 - Esperança e seu manto! –
Fico impressionado em me ver tão calmo...
Ninguém acreditaria nos infortúnios que fui alvo!
Talvez seja, por eu ter desembarcado as pesadas mágoas,
Que minha embarcação navega agora em claras águas!
 
E que águas!
 
Cachoeiras, rios,
Um mar de perder o juízo!
Princípio de meu destino...
A melodia de meu hino!
Companheiro!
Os sentidos primeiros...
O começo de tudo,
O impulso fecundo!
 
Carinhos cotidianos,
Com o delicioso sotaque baiano.
Por todos os lugares o tratamento
É digno de enaltecimento.
Não, exatamente pela eficiência,
Mas, pela simpatia, que é a mola da fluência.
Apesar de todas as cicatrizes,
São felizes!
 
Relevam as visíveis dificuldades,
Querem mesmo é a tal felicidade!
Tratam-se muito bem,
Dentro do possível,
Por isso vão além,
Dado visível,
E, conseguem, positividade emanar,
Com uma técnica de invejar!
 
Tenho mais uma boa definição para Magia:
Dia de sol no litoral da Bahia!!!!
 
 
 
 
 
Música indicada:
 
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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 07/09/2012
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