ANTIGAS LEMBRANÇAS...

Uma poeira de antigas lembranças,

Ergueu-se dos cômodos da minha mente,

Algo longínquo, de longe, muito longe...

Esquecidas, apagadas, mas agora reacesas.

Todavia, disse a elas, afastem-se,

Agora sou feliz, muito feliz!

Já esgotei meu cálice de solidão,

Estive de garganta emudecida,

Entrementes, agora posso cantar e,

Transbordante, derramo minha taça de versos

Vida afora, qual um pássaro ligeiro que,

Contente, muito contente, pode trinar...

PEDRO CAMPOS
Enviado por PEDRO CAMPOS em 06/09/2012
Reeditado em 26/06/2015
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