Coração parasita

Estou aqui a perder-me do meu próprio sentido

Tento encontrar uma saída, um caminho

Fugir dessa agonia que meu coração criou

Mas, vago num mar de lama cinza, sem rumo. Sozinhos!

Coração, traidor, fraudulento, crápula!

Tirou-me a certeza, a lucidez

Alegrias já não tenhos, já não acho.

Você pulsa e sangras adoentado.

Tantas vezes pedi para não se apaixonar

Não escutou e foi adiante com sua loucura

Agora sofro sua doença,

E vago perdido nessa amargura.

Coração, peço-te que descanse

Descuide-se da vida

Não suporto mais você matando meu corpo.

Parasita!

Alex Wolney
Enviado por Alex Wolney em 04/09/2012
Código do texto: T3864666
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