Coração parasita
Estou aqui a perder-me do meu próprio sentido
Tento encontrar uma saída, um caminho
Fugir dessa agonia que meu coração criou
Mas, vago num mar de lama cinza, sem rumo. Sozinhos!
Coração, traidor, fraudulento, crápula!
Tirou-me a certeza, a lucidez
Alegrias já não tenhos, já não acho.
Você pulsa e sangras adoentado.
Tantas vezes pedi para não se apaixonar
Não escutou e foi adiante com sua loucura
Agora sofro sua doença,
E vago perdido nessa amargura.
Coração, peço-te que descanse
Descuide-se da vida
Não suporto mais você matando meu corpo.
Parasita!