Deusa
Tua palavra me é redoma
Que prende minha vontade
Aniquila a liberdade
Aprisiona meus pensamentos
Teus lábios se fazem
Como sentenças inquisitórias
Leis insatisfatórias
Regras nada naturais
Teus anseios me devoram
Consomem meu prazer
Tiram todo o meu querer
Fazem de mim um serviçal
Tua alma me desfigura
Teus desejos me alucinam
Tua mente me enlouquece
Assim, sou prisioneiro
Em teu universo metafórico
Em tua presença que me leva
Tentando sempre ser teu deus
Sendo tu minha eterna Minerva