O AMOR É FORASTEIRO DA PRESENÇA E RIMA COM A DOR

O Amor é Forasteiro da Presença e Rima com a Dor

Houve um tempo em que o amor ia ali e voltava logo,

Arredio, ele pedia pra ficar, simples,

Sincero, triste e carregado de sonhos,

Acreditando no infinito.

Na pura pintura da alma

Que ele mesmo tecia com o fino toque dos dedos

Em harmonia com o olhar,

Um dia, porém.

Acordamos e o amor se foi,

E nesse trágico dia de tempestade insana da alma,

Ele cruzou o turbilhão de loucuras que é o mundo,

Um furacão inesperado de sentimentos,

E por fim,

Não regressou,

Deixando tudo devastado,

Deixando pra trás desilusões e sentimentos,

Conflitos e desejos,

E como fosse fácil,

Rasgou a pedra que sustentava a vida, cortou os pulsos e se deixou levar,

Até hoje não sabemos pra onde ele foi,

Qual seria o paradeiro do verdadeiro amor?

Onde ele mora?

E porque tanto se encanta pela dor?

Lágrimas na janela,

Lágrimas no infinito e por fim,

Lágrimas no olhar...

Lágrimas que alimentam uma alma que um dia soube o que é amar.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 03/09/2012
Código do texto: T3862595
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