O AMOR É FORASTEIRO DA PRESENÇA E RIMA COM A DOR
O Amor é Forasteiro da Presença e Rima com a Dor
Houve um tempo em que o amor ia ali e voltava logo,
Arredio, ele pedia pra ficar, simples,
Sincero, triste e carregado de sonhos,
Acreditando no infinito.
Na pura pintura da alma
Que ele mesmo tecia com o fino toque dos dedos
Em harmonia com o olhar,
Um dia, porém.
Acordamos e o amor se foi,
E nesse trágico dia de tempestade insana da alma,
Ele cruzou o turbilhão de loucuras que é o mundo,
Um furacão inesperado de sentimentos,
E por fim,
Não regressou,
Deixando tudo devastado,
Deixando pra trás desilusões e sentimentos,
Conflitos e desejos,
E como fosse fácil,
Rasgou a pedra que sustentava a vida, cortou os pulsos e se deixou levar,
Até hoje não sabemos pra onde ele foi,
Qual seria o paradeiro do verdadeiro amor?
Onde ele mora?
E porque tanto se encanta pela dor?
Lágrimas na janela,
Lágrimas no infinito e por fim,
Lágrimas no olhar...
Lágrimas que alimentam uma alma que um dia soube o que é amar.
By Everson Russo
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