COM O MAR A NOS SEPARAR...
Que saudade trago no peito... Que saudade!
Das primeiras trocas de olhares... persistentes,
Dos "papos" descontraídos no convés,
Que nos atraía displicentemente.
Que saudade trago no peito... Que saudade!
Dos primeiros passeios de mãos dadas,
Pelas ruas, pelas praias, como dois adolescentes...
Nas cidades longínquas em que passávamos.
Que saudades trago no peito...Que saudade!
Da ansiedade, e dos abraços apertados...
Dos beijos ardentes, apaixonados,
Por tanto tempo longe... separados!
Que saudade trago no peito...Que saudade!
Das sofridas despedidas e das festivas chegadas...
Do suplício das distâncias e o tormento...
Do mar nos separando todo tempo!
Que saudade trago no peito...Que saudade!
Do amor vivido em terra firme...
Tão felizes, tão intensos de emoção!
E do temor apertando o coração...
Pela próxima partida.
Do livro " Borboletas são flores que voam..."
Sonia Maria Piologo