Aprendendo amar...

(...) nostágica melancolia;

meu eu, nos espelhos do

tempo que não vivi ou

vivo em demasia, talvez,

ironia, tudo que não se

pode mudar, sentir

o grito que o silêncio

abafa e desaba;

como conto de bruxa ou

fada, fogo ou água,

amor e dor, experiências

conturbadas, aleatórias

ou não, histórias

em evolução;

erros, acertos, culpas,

medos, mágoas,

ressentimentos, perdão;

lapidar a alma e sentir a

calma do coração,

um ser em construção,

transformação;

processo individual,

intransferível e singular;

sou pedra bruta,

aprendendo amar no

horizonte sem fim de mim.

Marisa de Medeiros