Não faço amor,faço sexo
Engulo mais um comprimido
Gesto rápido,abrupto
Nem percebo o que faço
Água escorrendo nos lábios
O destino de todo ser humano
É ser ator de uma tragédia
Que cala o orgulho imodesto
E faz o espírito mergulhar na tristeza
De que adianta a paixão
Se o amor não pode ser retribuído
Anjos dançam com demônios
Festejando a dor que não se cala
Tudo se desgasta nos caos
Na rua escombros calcinados
Lixo,móveis e livros despedaçados
E o nome Laura numa folha do caderno