TUA AUSÊNCIA
TUA AUSÊNCIA
Sinto o tempo: não quando voa ou arrasta-se
No meu semblante marcado
Nos movimentos das dunas
Nas luas, nas cheias
Nos indiferentes rochedos
Sinto
Quando sopra-me o vento
Tua ausência em meu peito
Nessas horas, escapam-me os crepúsculos
Enquanto grãos, escorrem entre os dedos