O Amor
Ele arde como uma vela
Que clareia a escuridão,
Não é flor pintada em tela,
É punhal no coração!
No fim dos risos, é o que chora!
É nascer dos espinhos nos talos das rosas!
A mim já pertence o seu estado de graça!
Em uma boca descrente, é vinho da taça!
Nas mãos dos que carregam numa procissão,
É a alça banhada a prata que adorna o caixão!
Antes que a morte morda meus pés pelos caminhos,
Eu vou lhes confessar uma coisa: Eita amor complicadinho!