O Amor

Ele arde como uma vela

Que clareia a escuridão,

Não é flor pintada em tela,

É punhal no coração!

No fim dos risos, é o que chora!

É nascer dos espinhos nos talos das rosas!

A mim já pertence o seu estado de graça!

Em uma boca descrente, é vinho da taça!

Nas mãos dos que carregam numa procissão,

É a alça banhada a prata que adorna o caixão!

Antes que a morte morda meus pés pelos caminhos,

Eu vou lhes confessar uma coisa: Eita amor complicadinho!

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 28/08/2012
Reeditado em 28/08/2012
Código do texto: T3852626
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