Oceano de mágoas
Na margem do oceano, é onde se senta uma menina
Sua feição é inexpressiva, desolada e destruída
No peito, encontra-se apenas a tristeza e a dor
De alguém que, um dia, já sofreu por amor
Seus olhos se fixam no límpido oceano azul
Enquanto a mente está absorta em lembranças
Os olhos, agora marejados, não conseguem conter
Uma lágrima que teima a escorrer
Outras se seguem à primeira e logo o choro se faz presente
As lágrimas se juntam todas numa poça melosa
E seguem escorrendo em direção ao grande mar
Juntam-se umas as outras, todas unidas
Um oceano de mágoas cuja vastidão não pode ser medida
Ali, naquele lugar, onde os apaixonados vão chorar