Oceano de mágoas

Na margem do oceano, é onde se senta uma menina

Sua feição é inexpressiva, desolada e destruída

No peito, encontra-se apenas a tristeza e a dor

De alguém que, um dia, já sofreu por amor

Seus olhos se fixam no límpido oceano azul

Enquanto a mente está absorta em lembranças

Os olhos, agora marejados, não conseguem conter

Uma lágrima que teima a escorrer

Outras se seguem à primeira e logo o choro se faz presente

As lágrimas se juntam todas numa poça melosa

E seguem escorrendo em direção ao grande mar

Juntam-se umas as outras, todas unidas

Um oceano de mágoas cuja vastidão não pode ser medida

Ali, naquele lugar, onde os apaixonados vão chorar

Fernando Lancaster
Enviado por Fernando Lancaster em 27/08/2012
Código do texto: T3852532
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