Se vem a Saudade e o choro do mundo, eu chovo também;;;
Quando não ouvires a voz de mais ninguém
E te sentires como único alguém
Saibas que estarei contigo, Amém!
E nas vezes em que estiveres esvaziada
Com os cotovelos sobre a távola povoada
E as mãos como asas de Condores
Abraçando o teu rosto
Cada uma a cada hemisfério do teu desgosto
A procurar na “Posta Restante”
A carta que jamais chegaria
E nenhum carteiro a entregaria
Porque, nenhum analfabeto de Alma
Jamais a escreveria.
Quando não ouvires a voz de mais ninguém
E te sentires só, como único alguém
Ouças o som do meu pranto-canto
Que, em Esperanto
Te diz que nos sobra o além
E eu te direi:
Que se for por sozinha
Te acompanharei
Porque me ensinastes dadivosa Baiana
A sonhar e Amar nesta forma Humana.
É que se não se compreende o que diz o espelho
Das nossas consciências
Todas as ciências juntam-se num relho
Que nos bate forte
E se não acordarmos antes desta sorte
Nem que seja mesmo “ a baixo de cola”
Só resta o fechar, e a morte da Escola
E o mundo a gemer
Ao grito silente
Da nossa esperança
Sepultada Viola....
( Isto eu dedico para mim mesmo: Maria Angela Silva )
Quando não ouvires a voz de mais ninguém
E te sentires como único alguém
Saibas que estarei contigo, Amém!
E nas vezes em que estiveres esvaziada
Com os cotovelos sobre a távola povoada
E as mãos como asas de Condores
Abraçando o teu rosto
Cada uma a cada hemisfério do teu desgosto
A procurar na “Posta Restante”
A carta que jamais chegaria
E nenhum carteiro a entregaria
Porque, nenhum analfabeto de Alma
Jamais a escreveria.
Quando não ouvires a voz de mais ninguém
E te sentires só, como único alguém
Ouças o som do meu pranto-canto
Que, em Esperanto
Te diz que nos sobra o além
E eu te direi:
Que se for por sozinha
Te acompanharei
Porque me ensinastes dadivosa Baiana
A sonhar e Amar nesta forma Humana.
É que se não se compreende o que diz o espelho
Das nossas consciências
Todas as ciências juntam-se num relho
Que nos bate forte
E se não acordarmos antes desta sorte
Nem que seja mesmo “ a baixo de cola”
Só resta o fechar, e a morte da Escola
E o mundo a gemer
Ao grito silente
Da nossa esperança
Sepultada Viola....
( Isto eu dedico para mim mesmo: Maria Angela Silva )