Marcas
Abre-se o dia,
Orvalha-se o coração,
Há pingos de solidão
Na ternura que arrepia.
Chega-se à madrugada
Com a volúpia de amar,
Há rastros na areia do mar
Da saudade que maltrata.
O viço vivifica a flor
Com a sensibilidade emotiva
Dos grãos seduzidos de amor...
Sensualidade que semeia o pranto
Ao fechar-se na palco a cortina
Que segrega do carinho o desencanto...