Areias
Tenho aqui, o sol por testemunha,
Testemunha do tempo, das nuvens corredeiras.
Testemunha de mim, dos casos descalços,
Há o sol (...) que queima cabeludo, tinindo afeição,
Às vezes moralmente sereno, porque algumas nuvens.
Fazem véus nos olhos do sol, e o testemunho fica nublado de anseios.
E neste entrevero poético despreguiço a preguiça do moquifo,
E olho o mundo da minha eternidade, ou eterna idade,
Deixando os proseados literários de lado, fincando o pé nas areias invisíveis.
Areias que se soltam da cama deixando, pegadas por onde nunca passei.