SUAVIDADE EM COR E TOM

Eram róseos

Os laços de fita

Ou violeta

A cor da seda

Eram delicados

Os laçinhos de cetim

E suaves

Os panos daquela seda

Eram muito finos

Os fincos olhos

E encantadas

As duras e enormes mãos

Eram lindos

Os lindos momentos

E finitas

As belas ilusões

De uma meiguice

Inocente e pura

De uma confusão

Iludida e estúpida

Eram de dois lados

Um que se entrega

Um outro

Que testa

Um que se permite

Outro que se sustém

Mais que medo, mais que fuga

UM TESTE

A um momento só

A meiguice, educação, doçura e verdade

E ao mesmo momento

A surpresa, a emoção e claro espanto: afinal verdade

Mas enfim

Inteligível e real surge a inteligência que desconfia da demora

E enfim surge a perda de vontade

A mentira descoberta.

E por fim

Sobra mesmo um fim

E é assim. A doçura, a meiguice e a verdade são perdidas

E a insegurança que mata, pulsa e radia

Continua mascarada e encoberta

Sobra assim do assassino a mascara de algo certo...

E o sangue da vitima ali exposto e escarlate

Chora ardente.

É UM FIM ENFIM.

Danielle Rodrigues Guimarães
Enviado por Danielle Rodrigues Guimarães em 24/08/2012
Código do texto: T3847562
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