Ti amo
Se no ocaso de uma poesia,
ou no luar de algum verão,
não pude julgar sua apatia,
pois o norte me fugiu da visão!
O longo deserto que veio a seguir,
na minha nômade e longa andança,
jamais foi capaz de me induzir,
a tornar frágil e longinqua a esperança!
O cálido ar do anoitecer,
de um antigo e feliz luar,
foi o sonho que aqueceu meu viver,
nos verões a te esperar!
Me contaram as estrelas seu viver,
e minhas utopias puderam esperar,
está de volta o seu lindo olhar,
que agora pousa sobre meu padecer!
Malgaxe