Poeticamente, perfeito
Tentei costurar as minhas veias, para que não jorrassem versos em profusão...
Eis que por ironia, os fios eram de ouro e a cada ponto dado, mais e mais inspiração chegava e transbordou tudo em meu coração...
E a cada verso escrito os olhos a se encher de uma “felicidade clandestina”, em que os suspiros enchiam a mi ’alma com a respiração em desordem, buscavam a paz que se misturava ao deslumbramento de encher o papel, com suaves pensamentos...
E nesse desnudar da alma, vi-me deveras encantada com a suavidade dos versos tecidos com o coração,
Como a flutuar todos os meus sentimentos que um dia guardei no baú da memória...
Para então oferecer ao mundo versos, contidos de sentimentos...
E na luz do olhar do amor que se fez gente, andava tão carente, deveras... Sentia falta de quimeras...
E então, ao ouvir os desejos do coração deixei-me enlevar num sonho de amor...
E assim, com num conto de fada eis que o amor desperta do sono profundo e acorda pro mundo...
Ouço colibris e sabiás a entoar belos cantos de encantar os corações...
E assim, nesse enlevo, entre um sorriso e uma lágrima (de felicidade), grito ao mundo para que todos saibam, do nascimento do amor.