Havia o tempo...
Como a culpar alguém pela dor e pela vaidade...
Existia o tempo das flores suaves e doces.
Um tempo anterior a todas as cores e colheitas
Que ensejavam novos sonhos....
Se, adiante existiam mais jardins...
Olhos sem abrigos: lírios brancos à procura de paz!
Margaridas, violetas e tulipas,
Cravos e tantos escravos de amor...!
Se, antes existiam manhas a mainar teus sorrisos
E a brisa perfuma, trazendo os pássaros e,
Vida dentro de um paraíso...!
Como devo culpar-me agora...?
Se entre os jardins desses sonhos
Havia o tempo em que te amava?
De Magela e Carmem Teresa Elias
(Versão II)
Como a culpar alguém pela dor e pela vaidade...
Existia o tempo das flores suaves e doces.
Um tempo anterior a todas as cores e colheitas
Que ensejavam novos sonhos....
Se, adiante existiam mais jardins...
Olhos sem abrigos: lírios brancos à procura de paz!
Margaridas, violetas e tulipas,
Cravos e tantos escravos de amor...!
Se, antes existiam manhas a mainar teus sorrisos
E a brisa perfuma, trazendo os pássaros e,
Vida dentro de um paraíso...!
Como devo culpar-me agora...?
Se entre os jardins desses sonhos
Havia o tempo em que te amava?
De Magela e Carmem Teresa Elias
(Versão II)
(Em uma mesa, em um dos becos de Saturno: eu e ela. Falávamos descontraidamente de coisas que não se fala.
Falávamos de “era uma vez”, um faz-de-conta dentro de mim... adolescentes a lembrar os primeiros namoros. Ela, Margarida, eu um Cravo...)