ROTAS ESTELARES



Navego por veredas
imaginárias,
rotas estelares
que não me veem,
não me sentem
e não me ouvem.

Se me vissem,
sentissem
ou ouvissem,
no emaranhado das vias,
os clarins de éden
ao soar dos sinos,
envolviam minha alma esvaecida,
sensível, presente, amante.

O coração vive da espera,
para que a minha poesia,
arda como luz solar,
fogo de vida e força
de exteriorização do amor.


Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 21/08/2012
Código do texto: T3841435
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