POR ELA
***
Por ela os versos vertem como água
Nítida, a desaguar na fonte viva
Dos meus incessantes desejos.
Por ela as noites emudecem nos meus olhos,
E ecoam suavemente nos meus tímpanos,
Que clamam por sua voz.
Por ela a fome se faz fartura, a saciar
A gana que ainda dorme na espera
Do toque frémito dos seus lábios.
Por ela as quimeras tornam-se verdades
A invadirem meu corpo em dedilhares
Preguiçosos e consonantes!
Por ela a esperança dorme em minh'alma,
A acasalar meus sonhos,
A singrar ínfima nos pecados meus.
***
Reeditado
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Por ela os versos vertem como água
Nítida, a desaguar na fonte viva
Dos meus incessantes desejos.
Por ela as noites emudecem nos meus olhos,
E ecoam suavemente nos meus tímpanos,
Que clamam por sua voz.
Por ela a fome se faz fartura, a saciar
A gana que ainda dorme na espera
Do toque frémito dos seus lábios.
Por ela as quimeras tornam-se verdades
A invadirem meu corpo em dedilhares
Preguiçosos e consonantes!
Por ela a esperança dorme em minh'alma,
A acasalar meus sonhos,
A singrar ínfima nos pecados meus.
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Reeditado