GRAVADO NO UNIVERSO
JB Xavier
Meu poema ,quando, acaso, um dia o leres,
Te dirá de mil saudades já esquecidas,
Contará dos sonhos loucos de dois seres
Que doaram mutuamente suas vidas...
Meu poema , quando leres, não te assuste,
Pois que nele estão meus sonhos mais ousados,
Lá também lerás a Vida e seu embuste
Pelo qual nós ambos fomos enganados...
Meu poema te dirá das maravilhas
Que sonhamos sem jamais sequer tentar,
Te dirá dos mil carinhos, das mil trilhas
Que a nós mesmos prometemos caminhar...
Meu poema te dirá das alegrias,
Das manhãs ensolaradas e dos beijos,
Do varar das madrugadas e dos dias
Quando em nós nos consumia mil desejos...
Quando leres meu poema, lembrarás
O que em letras tremulantes te escrevi,
Ergue o olhar ao horizonte, e tu verás ,
Porque lá estará tudo o que senti...
E se acaso, na leitura, vez em quando,
Encontrares ilegíveis as palavras,
Saberás ser a escrita de um desmando
De um sussurro emocionado em minhas lavras...
Se não leres meu poema, ele irá
Para sempre repousar na eterna espera
De que um dia outro amor despertará
Revivendo o que te disse noutra era...
Só te peço que após leres, sem dilema,
Não te ocorra piedade do meu verso!
Queime em chama sacrossanta o meu poema,
Porque tudo está gravado no Universo!
* * *
JB Xavier
Meu poema ,quando, acaso, um dia o leres,
Te dirá de mil saudades já esquecidas,
Contará dos sonhos loucos de dois seres
Que doaram mutuamente suas vidas...
Meu poema , quando leres, não te assuste,
Pois que nele estão meus sonhos mais ousados,
Lá também lerás a Vida e seu embuste
Pelo qual nós ambos fomos enganados...
Meu poema te dirá das maravilhas
Que sonhamos sem jamais sequer tentar,
Te dirá dos mil carinhos, das mil trilhas
Que a nós mesmos prometemos caminhar...
Meu poema te dirá das alegrias,
Das manhãs ensolaradas e dos beijos,
Do varar das madrugadas e dos dias
Quando em nós nos consumia mil desejos...
Quando leres meu poema, lembrarás
O que em letras tremulantes te escrevi,
Ergue o olhar ao horizonte, e tu verás ,
Porque lá estará tudo o que senti...
E se acaso, na leitura, vez em quando,
Encontrares ilegíveis as palavras,
Saberás ser a escrita de um desmando
De um sussurro emocionado em minhas lavras...
Se não leres meu poema, ele irá
Para sempre repousar na eterna espera
De que um dia outro amor despertará
Revivendo o que te disse noutra era...
Só te peço que após leres, sem dilema,
Não te ocorra piedade do meu verso!
Queime em chama sacrossanta o meu poema,
Porque tudo está gravado no Universo!
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