Grãos de Pólen II (ou Pra quem Ama)

I

Nas indefesas linhas de meus pensamentos

Vôo, e me pego delineando, mais ousado,

Contornos de indistintas retas;

Mirando infinitudes de um mesmo ponto.

II

Risco um arco sobre o papel

Faço dele cor.

Num instante exalam olores

Por transformar-se em flor.

III

Ora, o que seria da chuva

se não fossem as gotas que, diferentes,

surgem voluptuosas dos poros da nuvem?

IV

Às vezes, tudo o que precisamos é aprender com a grandeza das pequenas coisas!

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Wanderson Conceição
Enviado por Wanderson Conceição em 19/08/2012
Reeditado em 19/08/2012
Código do texto: T3838879
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