Amor escravo

Que prisões são estas que te aferroam

Entre os negros e medonhos labirintos

Nestes grilhões que as tuas mãos magoam

Que descarna a carne que na dor, teu grito ecoa

Nesta voz que seca e então repele o grito

Neste insanamente ato de loucura

Arranca com as mãos sob este céu de fogo

O brilho de esperança e esta rosa negra

E canta este canto que te agrava a alma

Rezando por um ato de bravata altiva

Pois sois de tua vida somente escrava

Esta coisa em tuas entranhas queima lento

Tão lento que te enlouquece por ser eterna

Mas se engana quem pensa que padeces

Quem acha que esta chama

Chama fogo ou paixão

É mais

É a própria natureza humana

Que escraviza o coração

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 19/08/2012
Reeditado em 19/08/2012
Código do texto: T3838276
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