O Reencontro
Se eu te encontrasse hoje.
O céu se abriria em nuvens brancas,
O sol ardente encheria de brilho o azul anil do céu infinito.
Das noites restaria apenas o pequeno brilho de estrelas infinitas.
A lua já mais perto brilharia para sempre nesse universo vago,
Escuro e infinito e faria do tempo, uma eterna noite,
Na qual só viveriam a alegria e o amor.
O mar acalmaria o seu eterno galopar de solidão,
Sas águas se igualariam, seus habitantes subiriam das profundezas
E receberiam os raios fugitivos do imenso astro.
Das praias a areia se tornaria tão branca, que a neve ao seu lado seria escura.
O verde das florestas seria igualado a um enorme feltro que ao brilhar,
Refletiria as gotas de orvalho que desceram da noite.
A terra a lápis marrom se inundaria de vida,
Seus animais sairiam de seus esconderijos para verem, sorrindo,
Os campos se abrindo.
A poluição cessaria sua subida através dos degraus do oxigênio
Até a planície suspensa que se forma.
Um imenso DEUS surgiria no céu como um símbolo de verdade e sinceridade.
As noites iriam se reunir e decidiriam ficar juntas,
Ignorando o mundo triste de solidão.
A felicidade e a alegria brincariam juntas,
Ririam e cantariam como duas crianças.
E quando chegasse a festa dos natais,
As árvores dançariam ao som de luzes repetindo cores.
Assim dias passariam, anos chegariam, mundos viriam,
Só para ver a escalada da alegria de viver pelas montanhas difíceis da imaginação.