O Reencontro

Se eu te encontrasse hoje.

O céu se abriria em nuvens brancas,

O sol ardente encheria de brilho o azul anil do céu infinito.

Das noites restaria apenas o pequeno brilho de estrelas infinitas.

A lua já mais perto brilharia para sempre nesse universo vago,

Escuro e infinito e faria do tempo, uma eterna noite,

Na qual só viveriam a alegria e o amor.

O mar acalmaria o seu eterno galopar de solidão,

Sas águas se igualariam, seus habitantes subiriam das profundezas

E receberiam os raios fugitivos do imenso astro.

Das praias a areia se tornaria tão branca, que a neve ao seu lado seria escura.

O verde das florestas seria igualado a um enorme feltro que ao brilhar,

Refletiria as gotas de orvalho que desceram da noite.

A terra a lápis marrom se inundaria de vida,

Seus animais sairiam de seus esconderijos para verem, sorrindo,

Os campos se abrindo.

A poluição cessaria sua subida através dos degraus do oxigênio

Até a planície suspensa que se forma.

Um imenso DEUS surgiria no céu como um símbolo de verdade e sinceridade.

As noites iriam se reunir e decidiriam ficar juntas,

Ignorando o mundo triste de solidão.

A felicidade e a alegria brincariam juntas,

Ririam e cantariam como duas crianças.

E quando chegasse a festa dos natais,

As árvores dançariam ao som de luzes repetindo cores.

Assim dias passariam, anos chegariam, mundos viriam,

Só para ver a escalada da alegria de viver pelas montanhas difíceis da imaginação.

Domingos Richieri
Enviado por Domingos Richieri em 19/08/2012
Código do texto: T3837855
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