Quisera não te amar...
(...) beber-te com
a sede dos
desesperados,
embriagar-me;
quisera não
te amar tanto assim;
lembranças te
embalam em mim,
memória faz história,
verdade sem fim;
sonhos se encontram
por conta do irresistível;
sensível prazer,
faz doer de tanto amor;
apaixonados secretos,
inquietos, amando
a luz de cada momento
que te roubo para mim,
e, somos um só.
Marisa de Medeiros