Amor e revolução

Falar sobre amor em meio à ebulição
De indignação que emerge do amago
Da minha alma, só mesmo quem ama
Esse cancro que consome a esperança
Em uma humanidade menos injusta
Só a sua boca consegue abrandar
Declamando em beijos e poesias
O tanto que ama e é amada
Com os seus afagos carinhosos
Que derrete até o aço mais puro
Com o seu corpo em chamas
Adormecendo esse vulcão de raivas
Deixando o meu corpo em erupção
Com larvas de fogo mais fumegantes
Do que qualquer indignação ideológica

Por: Leandro Medeiros Santos
leodiferente
Enviado por leodiferente em 15/08/2012
Reeditado em 18/03/2013
Código do texto: T3832312
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.