AMOR DOENTIO
Tem uma saudade vivendo em minh' alma,
E por mais que eu corra, ela sempre me agarra
Estou vivendo uma solidão, uma depressão sem fim.
Tenho que achar um jeito de cortar estas amarras
Esse meu destino de sofrer assim é demais
Já não acredito que serei capaz de continuar
Pois o que sinto em meu coração é só um vazio
Aonde esta você meu amor, que vivo a procurar ?
É... Viver neste mundo sem um bem é ruim.
Nos poemas que faço não consigo encontrar você
Ah, quisera eu não lhe ter, nem saber quem você é
Ah, quisera adormecer e só acordar ao amanhecer
Nesta chuva que molha meu rosto, lhe sinto em mim.
È no cheiro da terra molhada que sinto o seu gosto.
Vou indo num retiro de minh' alma, enclausurado só para você.
Talvez um dia tenha o prazer, de afagar o seu rosto
Ah. Que paixão danada isto é coisa doentia,
Nem correndo pelo mundo vou conseguir apagar,
E nessas lembranças e saudade definha o meu peito
Já estou cansado de lhe amar, sem você me ligar.
Ah, vou pedir ao meu coração para lhe esquecer,
Pois ele pensando em você, não liga para mim.
E vou vivendo a vida sem um minuto de paz...
Não consigo entender, porque lhe amo tanto assim...
Mas se um dia você chegar, traga o encantamento do mar!
Traga sorte, traga felicidade e o amor que sempre esperei
Que farei para você um poema a cada noite, a cada dia.
E desse amor doentio finalmente descansarei...
Salvador, inverno, 2012.